Vou fazer meu relato por dia, para não esquecer os detalhes: Chegamos o dia 03/08/2023 a noite, em Bariloche. Em Buenos Aires, houve atraso do voo em aproximadamente 40 minutos, mas nada que prejudicasse a nossa animação. No meu ponto de vista, o maior problema foi a falta de informação por parte da Aerolíneas. Não fiz câmbio em Buenos Aires. No aeroporto, preferi usar o Visa. Sinceramente, juguei o valor condizente com os praticados no Brasil, nenhum absurdo. Em Bariloche, no 04/08, fomos na WU sacar 220 mil pesos, divididos em duas remesas. Eu e a Neilany Gomes, e não tivemos problema; a demora foi razoável. Em seguida, fomos a agência a finalizar alguns passeios que reservamos. A propósito, como viemos com duas crianças, 5 e 10 anos, optamos por uma estada mista, digo, passeios por conta própria e por agência. Tínhamos a intenção de comprar Chip Internacional, mas achei o processo tão burocrático, que desisti. À tarde, andamos por toda a Orla, tiramos fotos e, depois, tagarelamos pela Mitre. Foi um dia que reservamos para conhecer o Centro. Em relação a cidade, um ponto que incomodou bastante é a quantidade de fumantes. Você vira fumante passivo e não há como fugir disso. Também percebi a exploração do trabalho infantil na Mitre; várias crianças vendendo meias e, caso não compre, pedem uma ajuda em dinheiro. Pelo produto e pela forma de abordagem, há um adulto por trás que se beneficia daquele trabalho. Há anos trabalhei em uma Vara da Infância e Juventude impossível não identificar o modus operandi do trabalho infantil. De todo modo, não conheço as Leis argentinas, por isso, a visão relatada aqui é com base nas Leis brasileiras. (OBS: favor, não faça deste parágrafo um ponto de discussão política). NOTA DOS ADMINISTRADORES: AS LEIS NA ARGENTINA SÃO IGUAIS ÀS DO BRASIL REFERENTE AO TRABALHO INFANTIL, O QUE SIGNIFICA QUE A LEGISLAÇÃO EXISTE; O PROBLEMA (SEGURAMENTE) E FAZER CUMPRIR. ADMITIMOS QUE ISSO PODE SER UM EVENTO QUE AUMENTOU RECENTEMENTE, PRINCIPALMENTE DURANTE PANDEMIA, QUANDO A POPULAÇÃO DE BARILOCHE AUMENTOU EXPONENCIALMENTE. ESPERAMOS ENCONTRAM UMA SOLUÇÃO PELO BEM DAS VÍTIMAS (AS CRIANÇAS). Além disso, pela cidade, vi alguns grafites com mensagens políticas, libertárias e de protesto, o que me deixou a impressão de que existe certa consciência política ou foco da resistência na cidade. Enfim, até agora, tudo lindo. Hoje, vamos fazer a Rota dos Sete Lagos em carro alugado. Seguindo meu comentário por dia em Bariloche, em 05/08, após alugarmos um carro com o senhor Daniel, diga-se, o qual recomendo, fizemos a Rota dos 7 Lagos. Em linhas gerais, penso ser um passeio necessário e que se consegue fazer tranquilamente, no mês de agosto, por conta própria. Embora seja um passeio cansativo, principalmente, para quem viaja com crianças, torna-se leve, visto que a paisagem e a presença de neve no caminho acabam por suavizar o cansaço e o estresse, encantando os pequenos. Na Vila La Angostura, paramos no Restaurante / Bar Ruta 40, que, para um lanche rápido e saboroso, super indico. Não conseguimos explorar a Vila, mas, em um passar de vista, apresenta muitas opções para quem deseja levar uma lembrancinha. Confesso que não sou amante do ecoturismo, por isso, embora todos os Lagos reservem as suas belezas e particularidades, para um ignorante, há uma hora em que tudo parece igual, digo, Lago e Montanha nevada. Entenda, NÃO é tudo igual, inclusive, o Lago que me deslumbrou foi o Lago Falkner. Um arrependimento? Sim, tenho-o, que foi de não ter reservado uma estada em San Martin de Los Andes, cidade que me encantou logo na chegada. Seguem outras fotos, em anexo.
Fabricio Gomes