CAMINHO DOS SETE LAGOS

Caminho onde a natureza exibe todo o seu encanto

É o passeio mais reconhecido da Patagônia Argentina, capaz de mostrar toda a magia desta bela região em apenas cem quilômetros. O caminho dos Sete Lagos pode ser percorrido durante todo o ano, e somente pode fechar em pleno inverno se tiver uma forte nevasca.
Esta rota pode ser feita desde Bariloche a San Martin de los Andes, ou vice-versa, sendo que sempre deve passar por Villa la Angostura, já que os sete lagos se encontram entre estas últimas duas.
Um dia inteiro alcança para este passeio, mas se quiser fazer com mais calma, e até mesmo conhecer a cidade de San Martin de los Andes, dois dias (pernoitando em alguma de elas) pode ser uma boa ideia.
Não presentamos para este passeio a opção de ônibus, porque se mesmo e possível, além de perder o maior atrativo de parar nos lagos (já que não é um ônibus turístico), também se faz complicada a relação de horários.

Os famosos “Sete” Lagos
Muitas são as opiniões sobre quais são os sete lagos que dão nome ao percurso, já que e verdade que no mesmo tem mais de sete.
Em nosso site, os Sete Lagos são os seguintes (ordenados de Sul para Norte):
1. Nahuel Huapi
2. Correntoso
3. Espejo
4. Lago Escondido
5. Falkner
6. Villarino
7. Machónico
Mas existem muitas listas de “sete lagos” e cada um tem suas preferências, porque também tem os lagos Bailey Willis, Espejo Chico, Hermoso, Traful y finalmente o Lacar. E por se fosse pouco, muito perto da RN 40 estão os lagos Meliquina e Lolog.

Formas de realizar ou chegar a esta atividade

Esta atividade e uma passeio que une as cidades de Bariloche com San Martin de los Andes, percorrendo um mínimo de 370 km de ida e volta, e somente tem duas formas possíveis de realizar isso.

A melhor forma de realizar este passeio, com mais independência e flexibilidade para realizar paradas nos locais que mais gostar e não ficando amarrado a horários.

São 193 km de ida de estrada totalmente asfaltada entre Bariloche e San Martín de los Andes, podendo regressar pela mesma estrada ou, uma alternativa mais longa, mas panorâmica, e voltar pelas estradas nacionais 234 e 237 ao longo dos rios Collón Cura e Limay, sendo um tramo de 260 km asfaltados.
Para cálculo dos quilômetros mencionados a continuação tomamos como ponto de partida sair pela Av. Bustillo, frente a praça do Centro Cívico.

IDA

De Bariloche ao Vale do Limay
Saindo de Bariloche em direção ao leste pegando a RN40 a estrada passa frente ao Terminal Rodoviário, para no km 7,5 encontrar o controle policial, e depois, o trevo que dá acesso ao Aeroporto, onde irão contornar e continuar para o leste.
No km 13,5 começara a atravessar a cidade de Dina Huapi, para pouco depois de cruzar ela se chega na ponte do Rio Limay (km 17,7) abandonando a província de Rio Negro, e ingressando na província de Neuquén. Assim que cruzar a ponte se encontra outro ponto de controle policial.
Se continua para no km 20,5 encontrar a bifurcação onde tomara à esquerda para continuar na RN40 até Villa La Angostura.

Lago Nahuel Huapi – Primeiro lago
O lago Nahuel Huapi, que em língua Mapuche significa “Ilha da Onça”, tem uma superfície de 550 km 2 e é compartilhado pelas províncias de Neuquén e Rio Negro, possuindo vários braços escavados pelas geleiras: Blest, Tristeza, Huemul, Machete, etc. Agora o lago o acompanhara em praticamente todo o caminho até Villa la Angostura.

Pela floresta até Villa La Angostura
No km 43, a estrada entra totalmente na floresta no extremo leste do Brazo Huemul, beirando sua margem norte. No km 66 termina o braço Huemul, e no lago já pode-se avistar a Ilha Victoria e depois a península de Quetrihué, onde fica o famoso Bosque de Arrayanes.
No km 76 aparece à esquerda o acesso ao complexo turístico de Bahia Manzano, e começa a se notar uma maior urbanização devido à proximidade de Villa La Angostura.
Pouco depois de ter feito 78 km aparece o Acesso ao Cerro Bayo; uma subida de 9 km até o centro de esportes de inverno com excelentes vistas panorâmicas da região.

Villa La Angostura
Uns poucos quilômetros mais em frente se chegam na área urbana, onde pode aproveitar a fazer uma refeição. Parando ou não, continuando no mesmo sentido chegara a “El Cruce” de Villa La Angostura, onde poderão ver o cartaz do ACA (Automovil Club Argentino), onde também tem um posto de gasolina. Aqui e recomendamos que reabasteça de combustível, já que não haverá mais postos até chegar a San Martín de los Andes. Se quiser aproveitar o passeio principal, será melhor que parada seja curta para continuar viagem.
Desde ” El Cruce “, vire à direita (norte) na RN40, e após 3,5 km, e uns 500 m antes de cruzar a ponte sobre o rio Correntoso, pegue a rua Cacique Antriao do lado esquerdo da estrada para acessar à margem sul do rio Correntoso, à velha ponte de madeira da década de 1930 e a praia na ponta sul do lago Correntoso. O Rio Correntoso é considerado o rio mais curto do mundo.

Lago Correntoso – Segundo lago
Possui uma superfície de 25 km 2 e estende-se na direção sul-norte. É longo, estreito, silencioso e profundo.
Voltando a estrada pelo mesmo caminho se continua para o norte, e cruzando o rio Correntoso pela altíssima ponte de concreto, o percurso passa por trás do renomado Hotel Correntoso e segue ao longo do “Brazo de La Último Esperanza” do Nahuel Huapi com boas vistas do lago e da cordilheira de sua costa oeste.

Rota de bifurcação 231
No km 95 se chega a uma bifurcação:
Para o oeste (em linha reta) segue a estrada RN231 que continua em direção ao Paso de Fronteira Cardenal Samoré em direção ao Chile.
Ao Norte, à direita, se continua pela RN40 pelo caminho dos Sete Lagos.

Lago Espejo – Terceiro lago
Deve seu nome (lago espelho) às suas águas profundas e paradas, que o convertem num verdadeiro espelho. A RN40 passa pela cabeceira sul do Lago Espejo, que tem área é de 44 km2, e o acompanhara depois de atravessar uma floresta de enormes Coihues (arvores da região). O lago Correntoso, escondido pelos morros, fica do lado direito.

Lago Bailey Willis (não conta nos sete)
No km 103 aparece o pequeno Lago Bailey Willis (à esquerda), de aproximadamente 1 km de cumprimento, que não forma parte dos sete mencionados.
A estrada continua para o norte, e no km 106 chega-se à margem norte do Lago Correntoso, onde ainda se podem ver as ruínas do antigo Hotel Ruca Malen (de 1940) e a velha ponte sobre o rio que deságua no Lago Espejo Chico.

Lago Espejo Chico (não incluído no Circuito)
Passando o hotel, à esquerda, uma estrada de terra que depois de 2 km. dirigir até o acampamento na margem leste do Lago Espejo Chico
As agencias não o fazem, e para nós, vale muito a pena o desvio para conhecer.
Voltando ao Caminho dos Sete Lagos, continuará bordeando a margem norte do Lago Correntoso para em 8 km visualizar a entrada (a direita) para ir a Villa Traful e Lago do mesmo nome.

Acesso a Villa Traful
O percurso continua para o norte e no km 115 existe um desvio à direita para a estrada de cascalho a RP65, que leva ao Lago Traful e a pitoresca Villa Traful, que formam parte do conhecido Circuito Grande (que somente se faz em verão). Então, não recomendamos entrar.

A RN40 passa então pelo vale do rio Neuquencó de sul a norte e depois de chegar no ponto mais alto do caminho (1.030 m) no km 124, desce o vale do rio Pichi Traful, acompanhando o percurso do mesmo, para chegar até o antigo Hotel Pichi Traful (km 135).

Lago Escondido – Quarto lago
Pouco mais de 4 km depois de atravessar a ponte sobre o rio Pichi Traful, encontramos o pequeno Lago Escondido, nome que leva por estar escondido numa densa floresta. É um pequeno lago de formato oval, com 850 m de comprimento e 250 m de largura. Aqui o caminho já ingressa nos vales dos Lagos Villarino e Falkner. Separados por um estreito istmo, são dois dos mais belos deste circuito.

Lago Villarino – Quinto lago
Imediatamente após o Lago Escondido, no km 140, se tem uma boa vista do Lago Villarino desde o alto (a uma altitude de 932 m). A estrada desce em sua direção e no km 143 chega-se à área plana na junção entre o Lago Villarino (oeste) e o lago Falkner (leste), unidos por um pequeno rio de 300 metros de comprimento.

Lago Falkner – Sexto lago
A partir daqui e ao longo de 1 km irá bordeando as margens do Lago Falkner. A estrada agora passa por um amplo vale, e no km 146, no lado oeste, está o mirante da cachoeira Vulliglianco, com uma queda de água de 20 m, sendo uma parada altamente recomendada.

Lago Hermoso (não incluído no Circuito)
Continuando em frente, no km 150 se entra no Parque Nacional Lanín. A estrada passa por ao amplo vale lago Hermoso, mas para chegar até ele teria de ingressar por um caminho de terra que começa no km 155, à esquerda, e dá acesso após 2 km de florestas à lagoa Pudu Pudu (nome do menor cervo do mundo, nativo dessas florestas) e depois o lago Hermoso, que significa “Lago Belo”, e faz jus ao seu nome, com suas águas de um belo azul profundo.
O percurso continua por uma área onde a vegetação se torna menos densa, formando uma área de transição entre a floresta subantártica dos Andes patagônicos e a floresta de ciprestes da área mais seca a leste.

Lago Machónico – Sétimo lago
Em km 160 à esquerda aparece o sétimo lago da Estrada dos Sete Lagos: o Lago Machónico
Aqui a paisagem fica mais árida.
Pouco antes de cruzar o Rio Hermoso, no km 165, tem desvio à direita para tomar a RP63 (estrada de cascalho) que em quase 6 km chega ao Lago Meliquina, mas não recomendamos no inverno.
Paso Córdoba: Como dado adicional, a RP63 mencionada acima segue pelo Paso Córdoba até chegar a Confluencia (são 67 km) no Vale Encantado del Rio Limay (na RN237).

Trecho final até Lago Lacar e San Martín de los Andes
Se continua pela RN40 para o norte e no km 177 tem um acesso ao Cerro Chapelco (centro de esqui). O percurso desce para no km 187 começar a ver o Lago Lacar, que tem superfície de 49 km2 e sua profundidade é de 277 m. A partir de aí percorrer sua íngreme costa sul, chegando a San Martín de los Andes ao km 193.

VOLTA

Para inverno tem duas alternativas para o regresso desta excursão e os quilômetros de percurso variam em cada caso, assim como a paisagem.

Voltando pelo mesmo caminho – 370 km em total, todo asfaltado
Esta volta e a mais recomendadas por ser o caminho mais curto, mas repetindo a paisagem.

Voltando por La Rinconada – 440 km em total, todo asfaltado
Está, mesmo que sendo a mais longa, e uma excelente opção. Para fins de localização nesta volta iremos zerar o conta quilômetros do carro no “ACA Estación de Servicios de San Martin de los Andes”, que fica na RN 40 saindo no sentido a Junín de los Andes, onde além de recomendar colocar combustível, podem comprar algo para comer ou beber na viagem.

De San Martín de los Andes, passando por Junín de los Andes até La Rinconada
Saindo de San Martín de los Andes pela estrada RN 40 em direção ao norte, o caminha agora entra na Estepa, ficando mais árido e com retas mais longas, para depois de 38 km estar atravessando a pequena cidade de Junín dos Andes, e no km 43 encontrar uma bifurcação a direita para continuar pela RN 40. Já no km 68 se chega no setor chamado La Rinconada, e depois de cruzar a ponte (do mesmo nome) sob o Rio Collun Curá, se chega na bifurcação onde se toma a RN 234.

De La Rinconada até Confluencia
A partir daqui ira bordeando o mesmo rio, com paisagem desértica típica da Estepa Patagônica, e belíssimas vistas do largo Rio Collun Cura, até no km 127 chegar na bifurcação que leva a ponte Collun Cura que cruza novamente o mesmo rio para tomar a RN 237. Se deve tomar a saída a direita que diz Bariloche.
A pouco de cruzar a ponte abandonará o rio Collun Cura, e terá pela frente uns 16 km bem desérticos e sema encantadora imagem de água, para no km 150 chegar no encontro do Rio Limay, onde fica a Barragem de Alicurá, onde devido a mesma, o rio se alarga no começo desse percurso.
A partir deste ponto o Rio Limay acompanha em quase todo o trajeto, para no km 192 chegar a Confluencia, onde se encontram as águas dos rios Traful e Limay
A pouco de cruzar a ponte de Confluência tem um Posto de Gasolina ACA, se precisar.

Vale Encantado e Bariloche
De Confluência a estrada segue o traçado da antiga RN 40, sendo 66 km até Bariloche, seguindo o curso do rio Limay, que nasce justamente desde o lago Nahuel Huapi.
Mas é a partir deste ponto (Confluencia) que fica um dos setores mais lindo desta volta, e que forma parte da excursão “Circuito Grande”. Continuando em direção ao sul, o percurso passa entre antigos ciprestes às margens do rio Limay, cujas águas de azul cristalino correm para o norte, ingressando não vale cercado por encostas íngremes de rocha vulcânica. Nas duas margens do rio Limay se desenvolve o famoso Vale Encantado, onde as rochas basálticas foram erodidas pelos elementos para adotar formas peculiares.
Pode-se ver o “Dedo de Deus”, os “Sentinelas”, o “Trem Expresso”, e “Os Siameses”, entre outros.
A estrada sinuosa segue ao longo do rio, passando no km 218 frente ao povoado Villa Llanquín, onde tem uma jangada que atravessa a outra margem do rio Limay.
Por fim, no km 234 se chega no Anfiteatro, onde o rio faz uma curva fechada sobre si mesmo, dando lugar a uma formação natural realizada pelo mesmo com o passar do tempo, chamado assim pela sua semelhança com aqueles circos romanos.
Se continua para no km 239, final da RN 237, chegar novamente a aquela bifurcação que, a direita vai a Villa la Angostura, e continuando ingressa novamente a RN 40, refazendo o caminho que foi feito no início deste passeio, começando a ver o lago Nahuel Huapi, cruzando o Rio Limay, atravessando Dina Huapi e chegando novamente em Bariloche.

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E a uma boa opção para quem está sozinho, ou não quer complicações alugando um carro, mas que dará menos independência e flexibilidade ao realizar este passeio, para definir o tempo das paradas, e até mesmo os locais onde parar.

São 370 km de ida e volta de estrada totalmente asfaltada entre Bariloche e San Martín de los Andes, sendo que por agência somente tem uma forma de voltar, e será pelo mesmo caminho.

IDA

De Bariloche a Villa La Angostura
A saída normalmente entre as 8:00 hs, quando a Van da agência passe pela hospedagem. São uns 85 km até o centro de Villa la Angostura.
Saindo de Bariloche em direção ao leste pela RN 40 a estrada passa frente ao Terminal Rodoviário, para pouco depois começar a atravessar a cidade de Dina Huapi, e logo cruzar a ponte do Rio Limay, abandonando a província de Rio Negro, e ingressando na província de Neuquén.

Lago Nahuel Huapi – Primeiro lago
O lago Nahuel Huapi é compartilhado pelas províncias de Neuquén e Rio Negro, possuindo vários braços escavados pelas geleiras: Blest, Tristeza, Huemul, Machete, etc. Agora o lago o acompanhara em praticamente todo o caminho até Villa la Angostura.
Depois de cruzar a Estepa (região árida) a estrada entra totalmente na floresta no extremo leste do Brazo Huemul, beirando sua margem norte, para aos poucos começar a se notar uma maior urbanização devido à proximidade de Villa La Angostura.

Villa La Angostura
Chegando na área urbana irão conhecer os pontos mais relevantes desta linda cidade. Logo, se continua a viagem em sentido ao norte pela RN 40 para cruzar a ponte sobre o rio Correntoso, considerado o rio mais curto do mundo. Este rio conecta o Lago Nahuel Huapi ao Lago Correntoso.

Lago Correntoso – Segundo lago
Desde o começo da altíssima ponte de concreto terá um breve visual do Lago Correntoso a direita, para somente voltar a aparecer uns 17 km a frente.
O percurso passa por trás do renomado Hotel Correntoso e segue ao longo do “Brazo de La Último Esperanza” do Nahuel Huapi com boas vistas do lago e da cordilheira de sua costa oeste.

Lago Espejo – Terceiro lago
A pouco de passar a bifurcação que leva a Paso de Fronteira Cardenal Samoré em direção ao Chile, e continuando na RN 40, se chega a este lago que deve seu nome (lago espelho) às suas águas profundas e paradas, que o convertem num verdadeiro espelho. A RN40 passa pela cabeceira sul do Lago Espejo, e o acompanhara depois de atravessar uma floresta de enormes Coihues (arvores da região). O lago Correntoso, escondido pelos morros, fica do lado direito.

Lago Bailey Willis (não conta nos sete)
Pouco mais a frente aparece o pequeno Lago Bailey Willis (à esquerda), que não forma parte dos sete mencionados. A estrada continua para o norte, e chega-se à margem norte do Lago Correntoso (aquele do começo), onde ainda se podem ver as ruínas do antigo Hotel Ruca Malen (de 1940) e a velha ponte sobre o rio que deságua no Lago Espejo Chico.
Continuam bordeando a margem do Lago Correntoso para pouco depois entrar ao vale do rio Neuquencó, chegando no ponto mais alto do caminho (1.030 m), para começar a descer o vale do rio Pichi Traful, acompanhando o percurso dele, até o antigo Hotel Pichi Traful.

Lago escondido – Quarto lago
Pouco mais de 4 km depois de atravessar a ponte sobre o rio Pichi Traful, encontramos o pequeno Lago Escondido, nome que leva por estar escondido numa densa floresta. Aqui o caminho já ingressa nos vales dos Lagos Villarino e Falkner. Separados por um estreito istmo, são dois dos mais belos deste circuito.

Lago Villarino – Quinto lago
Imediatamente após o Lago Escondido se tem uma boa vista do Lago Villarino desde o alto. A estrada desce em sua direção para chegar no encontro deste lago (oeste) e o Lago Falkner (leste), unidos por um pequeno rio de 300 metros de comprimento.

Lago Falkner – Sexto lago
A partir daqui e ao longo de 1 km irá bordeando as margens do Lago Falkner. A estrada agora passa por um amplo vale, até chegar no mirante da cachoeira Vulliglianco, com uma queda de água de 20 metros.

Lago Machónico – Sétimo lago
Continuando em frente, se ingressa no Parque Nacional Lanín, onde a vegetação se torna menos densa, formando uma área de transição entre a floresta subantártica dos Andes patagônicos e a floresta de ciprestes da área mais seca a leste.
A esquerda aparecera o nosso sétimo lago da Estrada dos Sete Lagos: o Lago Machónico.

Trecho final até Lago Lacar e San Martín de los Andes
Depois de uns 20 km o percurso desce e se divisa o Lago Lacar, começando a percorrer sua íngreme costa sul, chegando finalmente a San Martín de los Andes.
Normalmente estará chegando passado o meio-dia a San Martin de Los Andes, que fica na beira do lago Lacar. Aqui terá umas 3 horas livres para passear pela cidade e almoçar em frente ao lago, antes de empreender o retorno.

VOLTA

Por agência a volta e pelo mesmo caminho, totalizando um total de 370 km, chegando em Bariloche aproximadamente as 18:30 hs.

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O que fazer

A atividade principal deste passeio e o caminho, e seus atrativos visuais, que estão descritos anteriormente, seja de Carro ou por Agência. Mas dependendo da forma escolhida para ser realizado você poderá desfrutar deles com conforto e tempos distintos, assim como a oportunidade de realizar diferentes paradas. Para isto, deixamos aqui um resumo dos pontos de interesse:

Lago Nahuel Huapi (de Bariloche até Villa La Angostura)
São muitos os pontos nesses 85 km nos que vai querer parar a tirar fotos (acredite), mas isto só poderá ser feito indo de carro.
A melhor parte para isso começa pouco antes da metade do caminho, quando o Lago Nahuel Huapi voltar a parecer. O seu nome vem da língua Mapuche e significa “Ilha da Onça. Tem uma superfície de 550 km 2 e é compartilhado pelas províncias de Neuquén e Rio Negro, possuindo vários braços escavados pelas geleiras: Blest, Tristeza, Huemul, Machete, etc.

Villa La Angostura
Passear pela sua curta rua central e suas lojinhas, e visitar seus portos.
Desde o porto da Bahia Mansa sai o passeio a Bosque de Arrayanes (Via Catamarã Futaleufu), e pode caminhar até seu píer, lugar ideal para belas fotos. O outro porto, a Bahia Brava, fica logo a 300 metros de aí no sentido oposto, onde terá mais um píer para visitar.
Mas não faça muito mais que isso porque a excursão ainda e longa, em distância e tempo. Para conhecer melhor Villa la Angostura recomendamos realizar em um outro dia.

Lago Correntoso
Possui uma superfície de 25 km 2 e estende-se na direção sul-norte. É longo, estreito, silencioso e profundo. Desde a altíssima ponte de concreto acima do Rio Correntoso terá um belo visual do Lago Correntoso. Mas se estiver de carro, antes de cruzar a ponte pode descer até a praia na ponta sul do lago Correntoso, e desfrutar com mais calma.
Igualmente, em 17 km a frente chega-se novamente ao Lago Correntoso, desta vez à margem norte, onde poderá ver as ruínas do antigo Hotel Ruca Malen (de 1940) e a velha ponte sobre o rio que deságua no Lago Espejo Chico.

Lago Espejo
Com uma área é de 44 km2, este lago deve seu nome (espelho) às suas águas profundas e paradas, que o convertem num verdadeiro espelho, e poderá tirar belíssimas fotos desde a cabeceira sul dele.

Lago Bailey Willis
O pequeno Lago Bailey Willis mede aproximadamente 1 km de cumprimento, e mesmo não fazendo parte dos sete mencionados e mais um belo ponto para fotos.

Lago Espejo Chico (somente para quem estiver de carro)
Outro pequeno lago a 760 metros de altitude, que recebe suas águas do Espejo Chico e vale muito a pena o desvio para visitar.

Lago Escondido
Leva este nome por estar escondido numa densa floresta. É um pequeno lago de formato oval, com 850 m de comprimento e 250 m de largura, rodeado por uma floresta de Coihues, tem águas com uma intensa cor verde, e um entorno que convida a tirar muitas fotos.

Lago Villarino
Tem um belo mirante desde o alto (932 m) para ver o Lago Villarino antes de chegar no mesmo, mas descendo o caminho terá outros visuais do lago, até cruzar pequeno rio de 300 metros de comprimento que o une com o Lago Falkner.

Lago Falkner
Com 1 km de longitude, as margens do Lago Falkner o acompanham em todo o pequeno percurso, entre uma floresta de Lengas e Coihues. Em mais 1 km após deixar de ver o lago irá aparecer o Mirante cachoeira Vulliglianco.

Cachoeira Vulliglianco
O amplo mirante permite estacionar o veículo para desfrutar ao máximo a esplêndida vista panorâmica das águas do Rio Filuco, passando por entre a mata e as pedras, para dar vida a esta caída de água de mais de 20 metros de altura.

Lago Hermoso (somente para quem estiver de carro)
Se deve ingressar caminho de terra que após 2 km de florestas passa frente a lagoa Pudu Pudu (nome do menor cervo do mundo, nativo dessas florestas) e depois chega ao Lago Hermoso, que significa “Lago Belo”, e faz jus ao seu nome, com suas águas de um belo azul profundo.

Lago Machónico
À beira da estrada e entre as montanhas, surge o Lago Machónico, com águas calmas de cor azul escura. Suas costas não são acessíveis, mas um amplo mirante permite que parar veículo confortavelmente para contemplar toda a grandiosidade do lago.

Lago Lacar
Este lago é de origem glacial e é um antigo fiorde, razão pela qual está rodeado por montanhas com extensas falésias. Com uma superfície de 49 km2 e sua profundidade é de 277 metros de profundidade, suas águas são espelhadas e transparentes.

San Martín de los Andes
Esta bela cidade de montanha, com arquitetura predominante em pedra e madeira, está localizada às margens do Lago Lácar e rodeada pela majestade do Parque Nacional Lanín.

VOLTANDO POR LA RINCONADA
(somente para quem estiver de carro)

Rio Collón Curá
Junto a paisagem desértica típica da Estepa Patagônica, o Rio Collón Curá correra ao lado da estrada durante uns 60 km, e em boa parte deles entregara belíssimas vistas.

Rio Limay
Ao chegar no encontro do Rio Limay, ele aparece largo e imponente, com o aspecto de um grande lago, por causa da Barragem de Alicurá. Este rio o acompanhara (com algumas interrupções) até Bariloche; mais precisamente até o Lago Nahuel Huapi, desde onde nasce.

Vale Encantado
O aspecto único deste Vale, que forma parte do “Circuito Grande”, é dado pelas suas misteriosas formações rochosas de origem vulcânica, que na sua erosão emulam as figuras mais vistosas, conferindo ao local um tom mágico. Rochas em forma de castelos, leões, torres e catedrais góticas surpreendem os visitantes entre colinas impressionantes. Algumas das rochas cativaram os visitantes de tal forma que foram batizadas, como o famoso “Dedo de Deus”, o “Trem Expresso”, os “Leões Amorosos” ou “A Sentinela do Vale”. Outras formações simplesmente respondem aos caprichos da imaginação ao olhá-las.

Anfiteatro
É uma formação natural feita pela passagem do rio ao longo do tempo, com diferenças de níveis em seu fluxo ao longo da história de sua formação, que assemelha a aqueles circos romanos.

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Planejamento

O que saber antes de ir

Como quase todo em Bariloche, panejar que dia irá depender em muitos casos do clima antes e durante, assim como se tem ou não neve, dependendo do tipo de atividade.
Por outro lado, deve saber que roupas e calçado e recomendado vestir, assim como outros dados que aqui avaliamos para o Caminho dos Siete Lagos.

Conhecer o clima para o dia de realizar este passeio e algo de grande ajuda, porque permitirá saber de possíveis chuvas ou nevadas, e se preparar para cada caso.

Neve
Para quem vai de carro, a estrada ao longo de todo o caminho dos Sete Lagos e asfaltada e muito bem-sinalizada, mesmo se decidir voltar por Rinconada, mas se nevar ou principalmente ter gelo na calçada, pode ser um complicador para dirigir.
No dia anterior, assim como mesmo dia, e antes de sair, pode consultar na Secretaria de Turismo no telefone +54 294 4429850, sendo que pode ser até melhor passar no local onde atendem, que fica no Centro Cívico e funciona todos os dias das 8:00 a 21:00hs.

Em todo caso, se quiser pode também ver Reporte de Caminhos no Estado de Neuquén. Qual Estrada olhar dependera da sua volta.
Se decidir voltar pelo mesmo caminho só precisa ver a “Ruta 40” sendo que deve olhar 3 trechos:
1- “Acc. Chapelco – Lago Villarino”
2- “Lago Villarino – Emp. RN 231 – Villa la Angostura”
3- “Villa La Angostura – Emp. RN 237”
Se decidir voltar por Rinconada, aos anteriores trechos deve somar o seguinte:
1- “Ruta 40”: “La Rinconada – Junín de los Andes – San Martín de los Andes”
2- “Ruta 234”: “La Rinconada (Emp. RN 40) – Pte Collón Curá (Emp. RN 237)”
3- “Ruta 237”: “Pte Collón Cura (Emp. RN 234) – Confluencia (Emp. RP 63 y 65)”
4- “Ruta 237”: “Confluencia – Emp. RN 40”
Igualmente também pode consultar no telefone +54 294 431527/31.

Também recomendamos ver nosso Reporte Diário do Tempo no nosso Grupo do Facebook
Para entender mais do tempo em Bariloche recomendamos ler sobre o Clima.

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Começamos falando que para se vestir em lugares frios a melhor forma e utilizar o sistema de “Camadas”, pelo que para entender melhor estes princípios recomendamos ler Roupas e Calçado.

Para as atividades deste dia será muito importante que, acima da Blusa, você tenha um Fleece ou Moletom, e claro, uma Jaqueta Impermeável. Um bom par de luvas e calçado confortável, mas com meias de agasalho. Se tiver botas de trekking, leve, se não, um bom par de tênis.
Em todos os casos, você deve ir medindo a sua temperatura e conforto corporal. Se sente muito calor, tal vez seja momento de abrir ou tirar a jaqueta, ou até mesmo o Fleece; mas lembre-se: nunca tome frio no peito.

Carro – Pode sair a qualquer horário, lembrando os recomendados ou mínimos, para aproveitamento da luz do sol, e evitar voltar de noite.
Agência – Sai perto das 8:00 hs e estará de volta as 18:30 hs.

Podem realizar a atividade todas as pessoas sem distinção de idade.
Se fazer por Agência, crianças até 2 anos não pagam.

Seja por conta própria ou agência, e uma atividade de dia inteiro, ocupando pouco mais de 10 horas de duração.

Villa la Angostura pode ser um bom lugar para tomar alguma coisa rápida, ou comprar algo para o caminho. O almoço será melhor em San Martin de los Andes.
Em todo caso sempre pode levar alguma refeição, e aproveitar o local que mais gostar deste belo caminho.

Informação no site oficial da Secretaria de Turismo de Villa la Angostura
Informação no site oficial da Secretaria de Turismo de San Martin de los Andes

Combinações com outras atividades

Não existe possibilidade de combinação com atividades diurnas. Se mesmo existe essa possibilidade com alguma atividade noturna, também não recomendamos, porque chegara cansado desta longa atividade.

Diversas outras atividades

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